Antes que você sofra com ardor, coceira e secreção, alertamos os principais hábitos femininos que desencadeiam problemas.
Quando começa aquela coceira interminável lá embaixo, um ardor irritante durante a transa, uma secreção leitosa na calcinha, pode apostar: muito provavelmente você ganhou uma indesejada Candidíase, a mais comum das doenças que causam aquele corrimento anormal. Acontece quando o fungo Candida albicans se multiplica demais. Em condições normais, o bichinho vive na vagina sem causar problemas, mas alguns fatores colaboram para esse inquilino inofensivo se transformar em inimigo íntimo. Alguns hábitos são prato cheio para o desequilíbrio da flora vaginal e o aparecimento da doença.
Hábitos que favorecem o surgimento da Candidíase
Calça jeans apertada
Evite usar calças justas. O problema é que calças justas demais elevam a temperatura lá embaixo o que aumenta o risco de você ficar com o mal. Depois de alguns dias, a coceira e o corrimento leitoso se instalam e começa o tormento. O jeito é procurar o ginecologista às pressas para ele prescrever a pomada que dará fim à tortura. Apesar de não ser grave, a Candidíase é uma urgência para a mulher, pois incomoda demais. Desarme esta armadilha: alternando o skinny com outras peças mais arejadas como saias e vestidos. Prefira calcinhas de algodão e reserve as de renda para ocasiões em que ficará pouco tempo vestida.
Estresse, estresse!
Acredite: tanto estresse pode provocar a Candidíase recorrente. Um estudo conduzido por pesquisadores ingleses constatou que mulheres que enfrentam uma infecção vaginal atrás da outra são mais tensas e nervosas e têm uma probabilidade maior de entrar em depressão. O estresse crônico debilita o sistema imunológico, que faz com que haja um desequilíbrio na flora vaginal, e a Candida acaba se multiplicando.
Desarme esta armadilha buscando formas de relaxar. Meditação e ioga são indicadas, mas uma caminhada no parque umas três vezes por semana ajuda bastante. E também vale consumir iogurte natural e leite fermentado (tipo Yakult): ajudam a equilibrar a flora vaginal.
Transar com camisinha aromatizada
Elas são ótimas para o sexo oral, mas evite-as na hora da penetração. As substâncias que dão sabor ao preservativo podem irritar a vagina.
Desarme esta armadilha: faça sexo e depois troque o preservativo por um comum. Os com lubrificação extra ajudam a mantê-la longe de corrimentos. Como o pênis desliza melhor, diminuem os riscos de ocorrerem lesões, dificultando a infecção.
Ficar horas com o biquíni molhado
Sendo um lugar quentinho, úmido e escuro o cenário de sonho para esse fungo se multiplicar aos montes, você já pode imaginar o que significa se esquecer da vida na praia ou na piscina aquecida com biquini molhado.
Desarme esta armadilha: seis horas é o período máximo recomendado para ficar com a calcinha do biquini molhada. E jamais sente-se diretamente na areia – ela está infestada de micro-organismos que podem causar infecção vaginal.
Muitas horas com absorvente interno
Eles são perfeitos para malhar, nadar e até para dar tranquilidade na balada. Mas atenção! Precisam ser trocados a cada duas horas, mesmo nos dias de pouco fluxo menstrual. Do contrário, o sangue ali parado pode virar banquete para a proliferação de bactérias e desencadear uma infecção.
Desarme esta armadilha: prometendo a si mesma que nunca dormirá com o absorvente interno. E, além de não se esquecer de trocá-lo várias vezes ao dia, lave muito bem as mãos antes de introduzi-lo na vagina para evitar contaminações.
Enfrentar uma maratona sexual
Transar por muitas horas seguidas pode provocar corrimento. A mucosa vaginal foi “projetada” para suportar 15, 20 minutos de penetração. Quando a animação extrapola esse limite, ela fica irritada, facilitando lesões e o desequilíbrio da flora – prato cheio para a multiplicação exagerada da Candida.
Desarme esta armadilha: dedicando bastante tempo às preliminares e usando lubrificante na sua próxima relação sexual. Quanto mais excitada e molhada você ficar, menor a chance de irritar a região.