Também denominada galactorreia, a hiperprolactinemia, apesar do nome, é de fácil compreensão e acontece com certa frequência nas mulheres. Pode acometer inclusive homens, em menor escala.
Hiperprolactinemia é quando a glândula adenohipófise produz em excesso o hormônio prolactina. Entre outras funções, esse hormônio é o responsável por estimular a produção de leite pelas glândulas mamárias logo após o parto. Quando ocorre essa hiperprodução da prolactina, a mulher passa a produzir leite fora do período de aleitamento. Além do desconforto, a situação precisa ser investigada pois pode ser indicativa de doenças graves.
O que causa a hiperprolactinemia?
O uso de alguns medicamentos como antiácidos, antipsicóticos e antieméticos, que são remédios para enjoo, estão relacionados ao surgimento da hiperprolactinemia, assim como o estresse, o hipotireoidismo primário e a síndrome dos ovários policísticos. Para detectar a doença, solicitamos exame sanguíneo, através do qual averiguamos a presença ou não e a quantidade de prolactina no sangue. Se o resultado for acima de 20 ou 25 ng/ml é confirmada a patologia. Quantidade acima de 100ng/ ml pode indicar a existência de tumor benigno na hipófise.
Quais os sintomas da hiperprolactinemia?
Além de estimular a produção de leite, a galactorreia pode causar alterações no ciclo menstrual, seja por ausência ou irregularidade e infertilidade. Quando ocorre no homem, a hiperprolactinemia reduz a libido e pode gerar impotência sexual, além da infertilidade também.
Tratamento para hiperprolactinemia
Detectada a causa da doença, pode ser tratada com medicamentos.