Mesmo sentindo prazer durante a relação sexual, muitas mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo. O orgasmo é uma entrega de corpo e emoção e isso é um aprendizado para a grande maioria das mulheres. Estar à vontade na relação sexual e na companhia do parceiro é um passo importante para a mulher relaxar e chegar ao clímax.
Sozinha, a mulher deve explorar seu corpo e descobrir como e onde sente mais prazer.
Pesquisas indicam que a maioria das mulheres acredita no ponto G, mesmo as que nunca conseguiram localizar a tal área mágica em seu próprio corpo. Algumas mulheres vêem no ponto G uma espécie de tábua de salvação.
PARE DE PROCURAR O PONTO G!
A busca pelo ponto G, em vez de resultar em prazer, pode causar frustração.
A mulher passa a achar que ela é a errada e diferente das demais.
Tem uma questão filosófica: as mulheres têm que entender que não devem tentar alcançar o orgasmo para agradar o homem, o prazer é individual e não para o outro.
Cada pessoa tem um mapa erógeno, as áreas em que sente mais prazer, mas muita gente não sabe explorar sua individualidade.
Costumo dizer que o ponto G está entre os ouvidos da mulher, fica no cérebro!
O autoconhecimento e a masturbação são bons aliados. A mulher precisa conhecer seu corpo, se tocar, fantasiar, ter um tempo só para ela, para descobrir as sensações que pode ter.
E o parceiro, como fica nesta busca pelo prazer? A mulher deve procurar uma boa pessoa para se relacionar; o outro não deve cobrar, questionar se a mulher, enfim, chegou “lá”. Isso gera ansiedade. O parceiro precisa ajudar a mulher a relaxar e se entregar, o que deve ser bom para os dois. Tanto o homem como a mulher devem aceitar o outro como é, compartilhar e buscar juntos os caminhos do prazer…
O caminho das pedras depende do perfil de cada uma. A dificuldade para chegar ao orgasmo pode ter fundo psicológico ou mesmo ser falta de estímulo – além disso, as questões hormonais não podem ser descartadas.
A maioria das mulheres tem excitação, mas nem sempre orgasmo!
Aumentar as preliminares e conversar com o parceiro sobre as carícias que mais agradam pode ser útil.
Esqueça o fingimento (na foto, a atriz Meg Ryan finge um orgasmo na lanchonete, cena do filme When Harry met Sally): querer melhorar a qualidade das relações sexuais inclui uma mudança de atitude na cama e fora dela. Dá pra fingir por um tempo, mas em uma relação duradoura não pode acontecer.
Fazer sexo não é um exercício como correr ou andar de bicicleta, mas a prática, como nas outras atividades, melhora o desempenho…
Então, pratique e tenha bons momentos!