A amamentação por mais de seis meses é um fator de proteção no que se refere ao câncer de mama.
O ato de amamentar é sem dúvida, um ato de amor, pois há uma verdadeira troca entre mãe e filho. Mas, além de afeto, há todo um importante aporte nutricional que só o leite materno é capaz de fornecer ao recém-nascido, conferindo anticorpos que garantirão a saúde da criança até sua idade adulta. Sabe-se hoje que a amamentação por mais de seis meses é um fator de proteção no que se refere ao câncer de mama, que é a primeira causa de morte em mulheres.
Segundo pesquisas, a incidência deste câncer varia em torno de 0,2% a 3,8% na gravidez (taxa relacionada à faixa etária das mulheres, que agora, engravidam mais tarde).
Esta é uma das razões da importância do acompanhamento pré-natal. O obstetra deverá examinar as mamas, fundamental para um diagnóstico precoce da doença, bem como para o preparo das mamas e estimulação para a amamentação.
A mulher que amamenta por mais de um ano diminui o risco de desenvolver o câncer de mama de 3% a 4%.
Quanto mais rapidamente for diagnosticada, maiores chances de cura da doença. E, quando esse diagnóstico é feito no ciclo gravídico-puerperal, ainda que um ano após o parto, ele é tido como relacionado à gestação. Um retardo de três a seis meses em sua descoberta pode implicar em estágio avançado, em um câncer de grandes proporções.
Amamentar é saúde em todos os sentidos: beneficia a saúde da mãe e do bebê.