Hoje as mulheres fazem escolhas, inclusive se pretendem ter filhos e quando, mas, para isto, é necessário que saibam as estratégias existentes, que são muitas, e devem ter seu uso individualizado.
Camisinha: método de barreira seguro e barato que, além da anticoncepção, protege contra doenças sexualmente transmissíveis. A camisinha é FUNDAMENTAL!
Anticoncepcional Oral (“Pílula”): existem inúmeras formulações, sendo as mais modernas as de BAIXA DOSAGEM.
Anticoncepcionais Injetáveis: podem ser mensais ou trimestrais. É um método prático, com menor taxa de “esquecimentos”, que são comuns com o uso da pílula.
Diafragma: é um pequeno anel de metal recoberto por uma película de borracha ou silicone que é colocado pela mulher dentro da vagina antes da relação e retirado 12 horas após. Ele impede que os espermatozóides entrem no útero. Para ser eficiente, ele tem de ser usado junto com um creme espermaticida.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): boa opção contraceptiva e com duração de até 7 anos. Existem 2 tipos:
DIU de cobre – impede a subida dos espermatozóides pelas trompas (tubas uterinas), não havendo, portanto, a fecundação do óvulo.
DIU de progesterona – libera hormônio com ação local no útero, inibindo o crescimento do endométrio e dificultando a movimentação dos espermatozóides; tem indicação também nos casos de endometriose. É inserido no útero pelo médico.
Implante Subcutâneo: dispositivo introduzido sob a pele, geralmente na parte interna do braço, com duração de 3 anos. Libera o hormônio progesterona de forma contínua.
Anel Vaginal: deve ser colocado no fundo da vagina, onde é mantido por 3 semanas. Apresenta liberação contínua de hormônios. É um método, discreto e com boa eficácia.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia.
Tão eficaz quanto as pílulas combinadas mais modernas e com doses mais baixas de hormônios, e não interfere na relação sexual;
Implante Trans dérmico (adesivo): adesivo que apresenta também liberação contínua de hormônio. Troca a cada 7 dias. Seu uso vem crescendo ultimamente por ser um método seguro e de fácil manuseio.
Contracepção Cirúrgica: é um método DEFINITIVO que consiste na obstrução das trompas na mulher (LAQUEADURA TUBÁREA) ou dos ductos deferentes no homem (VASECTOMIA). Realizada em casos selecionados.
Contracepção de Emergência: administração de pílula que contém progesterona em alta dosagem, sendo que deve ser iniciada até 72 horas do coito desprotegido. Como diz o nome, este método deve ser usado somente nos casos de EMERGÊNCIA, e não como método anticoncepcional de rotina.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos.
Como todo medicamento, os anticoncepcionais têm suas indicações e contra-indicações.