O risco de infecção pelo HPV durante a vida por homens e mulheres sexualmente ativas é de pelo menos 50%.A probabilidade de transmissão do HPV por ato sexual varia enormemente, girando ao redor de 60%.
O HPV está diretamente relacionado com câncer de várias regiões, tais como: colo do útero, ânus, vagina e vulva, pênis, boca e garganta.
Atualmente, existem dois tipos de vacina de prevenção contra a infecção pelo HPV no mercado: a Bivalente (Cervarix) e Quadrivalente (Gardasil).
Ambas são altamente eficazes. O esquema de vacinação é de 3 doses e o importante que uma vez iniciada a vacinação com uma ou outra marca, ela deverá ser mantida até o final.
Os custos não são cobertos pelo Sistema de Saúde e os efeitos colaterais mínimos, retringindo- se a dor ou edema local e febre leve. A vacinação em homens foi liberada pela Anvisa no ano passado.
A vacinação das mulheres diminui a transmissão desta doença para o bebê (papilomatose laríngea), porém, não está indicada a vacinação em gestantes!
A vacinação é exclusivamente preventiva e não há nenhuma evidência de que possa atuar como terapêutica. Quem já teve HPV pode tomar a vacina, pois estará se prevenindo da infecção por outros subtipos do vírus.
A vacina tem elevado perfil de segurança e eficácia mantida por pelo menos nove anos e, desde que tenham sido aplicadas as 3 doses, parece não existir a necessidade de reforço vacinal.
RECOMENDAÇÕES:
– Vacinar antes do início das atividades sexuais (meninas e adolescente entre 9 e 14 anos)
– Há benefícios em vacinar jovens e mulheres adultas (26 a 45 anos) e homens (9-26 anos)
– Não é necessário testar a presença ou ausência de infecção pré-vacina
– A vacina é segura, independente da prévia exposição ao HPV.
O rastreio do câncer do colo do útero (Papanicolau) deve continuar!
O HPV não escolhe sexo ou idade, então nunca é cedo para se proteger:
Vacina SIM e preservativo SEMPRE!